O Sindicato dos Postos de
Combustíveis do Distrito Federal se manifestou sobre a operação de fiscalização
por suspeita de cartel em 30 estabelecimentos em Brasília e no Entorno. A
entidade afirma apoiar a ação e que, se houver cartel de qualquer grupo, “deve
ser punido”. Mas aponta que os preços estão diversificados.
“Os preços estão muito variados
hoje por microrregião. Mas com margens cada dia menores. Se houver cartel de
qualquer grupo, deve ser punido. Nosso sindicato não compactua com isso. Somos
a favor do livre mercado, e nós somos a ponta do setor e os mais competitivos,
os que mais empregam, os que mais têm custos operacionais e os mais
fiscalizados (Ibram, ANP, Procon, DF Legal, Receita e agora MJ)”, disse o
presidente do Sindicombustíveis do DF, Paulo Tavares.
Segundo ele, a fiscalização tem um
foco maior. “Somos sempre a favor, mas creio que a intenção maior é verificar
se os preços realmente caíram, como o governo federal queria, e se as placas
dos decretos em que comunicam os valores estão nos estabelecimentos”, explica.
Adulteração: Para o
Sindicombustíveis, o mais importante é fiscalizar a qualidade do produto. “De
toda forma, é sempre importante a fiscalização, para verificar principalmente
não os preços, mas possíveis adulterações nas bombas ou produtos”, reforçou
Tavares.
A operação Petróleo Real é coordenada pelo Ministério da Justiça e Segurança Pública (MJSP). Trinta postos de combustíveis foram alvos na manhã desta quarta-feira (10/8).