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“Se não tive medo de crime organizado, não vou ter de magistrado”, disparou Damares Alves em evento de empresários

“Se não tive medo de crime organizado, não vou ter de magistrado”, disparou Damares Alves em evento de empresários. (A ex-ministra  também criticou o orçamento secreto e deu resposta a comentário de Arruda)

A candidata ao Senado pelo Distrito Federal Damares Alves (Republicanos) participou hoje de almoço organizado por um grupo de mais de 100 empresários da capital federal. Numa disputa agora, voto a voto, com a adversária Flávia Arruda (PL), Damares firmou aliança com as candidatas Paula Belmonte (Cidadania) e Júlia Lucy (União Brasil). O trio participou do evento e Damares pediu voto para as colegas que buscam vagas no Legislativo local e federal. No discurso, disparou:


“Eu não tive medo do crime organizado. Eu não vou ter de magistrados. De togados. Eu vou fazer essa discussão. Eu tenho maturidade e seriedade para isso. Eu não vou para lá para fazer guerra entre Senado e STF. Mas garanto aos senhores que não vou me curvar aos ataques à Constituição brasileira.”

Damares se referiu à operação da PF em cima de empresários, respaldada pelo Supremo, por causa de mensagens trocadas entre eles pelo WhatsApp consideradas ameaças à democracia. Ela também criticou o senador Randolfe Rodrigues (Rede).

“A nossa Suprema Corte vem tomando decisões não acertadas. Temos de conter os excessos. E é  muito grave quando Randolfe manda o recado de que ele agora faz o  papel de PGR , que ele que oficia o STF.  Tá errado. É preciso limites”, enfatizou.

Sobre o comentário de José Roberto Arruda sobre ela “ser uma seita”, Damares fez um trocadilho para rebater: “A direita que não ‘aceita’ corrupção e por isso gosta mais de mim“, disse.  A ex-ministra disse ter considerado o comentário até como um elogio. “Isso porque sou carismática e acolhedora. É as pessoas estão precisando de uma mãezona”, completou.

Damares disse ainda que fará um cruzada contra o orçamento secreto se for eleita senadora. “Bolsonaro é contra, eu sou contra. Esse orçamento secreto é um Semiparlamentarismo. Não pode. Mas como o governo não libera ? A gente fica amarrado lá no Executivo. Pedindo para o relator se pode não usar a verba. Assim, não dá “, reclamou.


Samanta Sallum – Coluna "Capital S/A"  – Correio Braziliense




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