Caiado, de
Goiás, foi o único a afirmar ser contra mudança nos impostos. Demais se
posicionaram a favor desde que não tenham prejuízos e que conheçam o texto
previamente
O
presidente do Senado, Rodrigo Pacheco, afirmou que vai envolver os governadores
no processo de definição do texto final da Reforma Tributária, mas foi
genérico na resposta sobre qual será a versão escolhida. E não deu garantias de
que os pleitos dos estados serão atendidos.
“O Senado
tem o compromisso de ouvir todos os governadores. Por vezes, ouvindo e
atendendo. Por vezes, ouvindo e não atendendo. Mas vamos sempre ouvir”, disse
durante a reunião do Fórum de Governadores, em Brasília, agora há pouco. O
presidente da Câmara dos Deputados, Arthur Lira, não compareceu.
Todos os
governadores presentes afirmaram apoiar a Reforma, desde que não tenham
prejuízo e possam ver previamente o texto que será levado à votação . Há
pelo menos três PECs (110,45 e 46) sendo analisadas.
Somente Ronaldo Caiado de Goiás se manifestou contra a Reforma Tributária. “Querem criminalizar o ICMS ! Isso não pode”, disparou.
O tema
virou uma prioridade de gestão do senador Pacheco desde que assumiu a
presidência do Senado. Ele reafirmou que a Reforma vai ser votada no Congresso
em breve.
Perda de
autonomia dos estados: Na versão mais adiantada da Reforma, os estados
perdem à autonomia de conceder benefícios fiscais a setores da economia local.
Isso, por exemplo, acabaria com a Zona Franca de Manaus.
Já Para o Distrito Federal e municípios, a PEC 46 é a que causa menos impacto negativo. As outras eliminam a cobrança de ISS o que provocaria um rombo nas vinhas públicas das cidades.