test banner

Arma de eletrochoque pode virar opção de autodefesa para mulheres do DF

Arma de eletrochoque pode virar opção de autodefesa para mulheres do DF. Projeto de lei de autoria do deputado Hermeto foi protocolado na CLDF e visa aumentar opções de segurança para mulheres


Em um mundo onde a segurança pessoal é uma preocupação constante, a discussão sobre o direito das mulheres de se protegerem ganha cada vez mais relevância. Autorizar o uso de armas de eletrochoque para autodefesa é um passo significativo na promoção da segurança e empoderamento feminino.

As estatísticas mostram que as mulheres enfrentam desafios únicos quando se trata de segurança pessoal. Muitas vezes, são alvos de assédio, agressão e violência doméstica. Nessas situações, ter uma ferramenta eficaz de autodefesa pode fazer toda a diferença entre ser vítima ou sobrevivente.

As armas de eletrochoque oferecem uma opção de autodefesa não letal e acessível para as mulheres. Elas permitem neutralizar um agressor temporariamente, dando à vítima a oportunidade de escapar e buscar ajuda. Além disso, seu uso não requer força física significativa, nivelando o campo de jogo para aqueles que podem não ter treinamento em autodefesa.

Mas segundo o Projeto de lei, para o uso e a venda do produto, algumas regras serão impostas, tais como:

-A venda só poderá ser realizada em lojas especializadas, sendo que todas as armas devem ser licenciadas pelos órgãos de segurança pública, mediante a apresentação de documento de identidade com foto, comprovante de residência no Distrito Federal e Certidão de Antecedentes Criminais negativa.

-A mulher deverá realizar um curso de orientação sobre o uso correto e seguro da arma de incapacitação neuromuscular, ministrado por instrutores credenciados pelos órgãos de Segurança Pública do Distrito Federal.

-O curso deverá abranger: Efeitos da arma; Precauções e contraindicações; Armazenamento e descarte adequados; Legislação sobre posse e porte de armas; noções de defesa pessoal.

”Eu ando muito sozinha e me sinto bem insegura às vezes. Poder contar com algum instrumento que eu possa usar para me defender, sabendo que não vou causar danos irreversíveis a ninguém seria o ideal”, comenta Maria Ângela, de 37 anos.

É crucial reconhecer que o direito de autodefesa é um direito humano fundamental. Todas as pessoas, independentemente do gênero, têm o direito de se protegerem contra ameaças à sua segurança e integridade física. Autorizar as mulheres a usar armas de eletrochoque é um passo em direção à igualdade de direitos e à promoção da segurança para todos os membros da sociedade.

No entanto, é importante ressaltar que o uso responsável dessas armas é essencial. O treinamento adequado e o conhecimento sobre as leis locais são fundamentais para garantir que as armas de eletrochoque sejam utilizadas de forma segura e eficaz.

”Alternativas como essa ajudam não só possíveis vítimas, mas também a Segurança Pública como um todo, afinal de contas, a autodefesa muitas vezes impede que um criminoso tenha sucesso na abordagem, finalizando ali mesmo um possível crime”, explica Hermeto.

Em resumo, autorizar as mulheres a usar armas de eletrochoque para autodefesa é uma medida que promove a segurança pessoal, o empoderamento feminino e a igualdade de direitos. Ao fornecer às mulheres uma ferramenta eficaz para se protegerem, estamos trabalhando para criar uma sociedade mais segura e justa para todos.


Deputado distrital Hermeto (MDB/DF) 




Postar um comentário

Postagem Anterior Próxima Postagem