Após ficar um tempo sem aparecer nas
mídias, não demorou para Janja voltar aos holofotes tentando ganhar destaque
(novamente negativo), no início deste mês. A atual primeira-dama postou um
vídeo caminhando e dançando uma música de Margareth Menezes, ministra da
Cultura, e afirmando: “É a música do Carnaval”. Claro que considerando a atual
situação do Brasil, principalmente no âmbito econômico, a publicação não
repercutiu bem.
Segundo a pesquisa AtlasIntel/Bloomberg
divulgada na última quarta-feira, 12, a impopularidade de Janja saltou de 40%
para 58% em três meses, e motivos para isso não faltam. Rosângela tem um vasto
histórico de “gafes” como diria a velha mídia, que contribuem de forma
constante para que esse número siga aumentando.
A falta de transparência sobre seus
compromissos no Palácio do Planalto, os gastos exagerados de dinheiro público
para bancar viagens, assessoria e eventos, e o xingamento ao empresário
sul-africano Elon Musk, são apenas alguns dos exemplos, que eu inclusive já
citei em outros textos.
Além disso, há questões como a dispensa
do historiador Claudio Soares, que era o responsável por cuidar do acervo
pessoal de Lula e foi substituído por Jackson Raymundo, um amigo pessoal de
Janja, além do reajuste salarial de duas de suas assessoras, conforme divulgado
pela imprensa em janeiro.
Lembro que em dezembro do ano passado,
a Globo News destacou, em um dos seus telejornais, a grande influência da
primeira-dama na comunicação do governo, e o desgaste que ocasionou na queda de
Paulo Pimenta na pasta.
Confesso que considerando a postura e
as declarações de Lula e de sua esposa, Pimenta deve estar aliviado por ter se
livrado dessa árdua e impossível missão, que é fazer a gestão petista parecer o
que ela não é.
Janja é somente mais um retrato do
atual governo, cada vez mais distante da realidade da população.
Janja tenta o tempo todo maquiar a
realidade sem obter sucesso, e atacar aqueles que transmitem o que os
brasileiros estão sentindo na pele – e no bolso
Sua viagem recente para Roma, com uma
comitiva que já custou ao menos R$140 mil aos cofres públicos, segundo a apuração
do jornal Estado de S. Paulo, com certeza não mudará essa realidade cada vez
mais indigesta para a esquerda.