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A fuga do Haddad

A fuga do Haddad

Na última quarta-feira, 11, o ministro da Fazenda, Fernando Haddad, participou de uma audiência na Comissão de Finanças e Tributação, para explicar, ou, pelo menos, tentar, uma série de questões sobre a política fiscal do governo Lula.

Além de não responder ao que não só eu como todos os brasileiros querem saber, Haddad, ajudado por um deputado petista que presidia a comissão, saiu justamente quando eu iria respondê-lo. Por que tanto medo da minha fala?

Durante a minha primeira fala, questionei primeiramente o clima alegre em que a esquerda estava durante a sessão. Será que estão contentes com o déficit nas contas públicas, o rombo nos Correios, o aumento dos preços dos alimentos, o sucessivo aumento de impostos, bem como o fato de os aposentados serem roubados? 

"É lindo como sempre falam sobre uma suposta preocupação com os mais necessitados, mas, na prática, é totalmente diferente e os governistas ignoram totalmente"

Após eu deixar a Comissão de Finanças e Tributação para participar de outra que acontecia ao mesmo tempo, Haddad então criou coragem para me citar falando em “molecagem” e aproveitou para dizer que eu havia corrido do debate, certamente sem imaginar que eu voltaria. 

Pois bem, eu voltei e quando fui dar a minha resposta ao ministro lulista, ele precisou da blindagem de um de seus companheiros para fazer exatamente aquilo que havia me acusado de fazer: fugir, assim como aconteceu em 2019 em Belo Horizonte, quando eu nem era político, e o questionei sobre o motivo de ele não ter voltado a frequentar a igreja após o período eleitoral.

Para quem tem memória curta, faço questão de lembrar que, em 2020, Fernando Haddad ironizou a não participação de Jair Bolsonaro na maioria dos debates em 2018, dizendo que “É bundão que chama o cara que foge do debate?”. 

Bom, naquele ano, Bolsonaro sofreu uma tentativa de assassinato e, por estar sem condições, não pôde comparecer, mas é no mínimo irônico alguém que tirou sarro de quem não debateu por estar hospitalizado e não ter coragem o suficiente para ouvir uma resposta minha.

Não satisfeito com a famosa “arregada”, o ministro da Fazenda confirmou mais uma vez que tem as condições perfeitas para fazer parte do desgoverno Lula. Ao citar o vídeo que fiz sobre o PIX, Haddad afirmou, sem provas, como gostam de destacar alguns, que houve patrocínio das big techs na minha publicação e que ele não poderia ter atingido mais de 300 milhões de visualizações, pois não haveria 300 milhões de falantes de português no mundo.

Fica evidente que, além de não saber de economia, o “pior prefeito do Brasil” não entende nada de redes sociais para entender que a quantidade de visualizações não tem absolutamente nada a ver com o número de usuários, já que uma pessoa pode ver um conteúdo por mais de uma vez. 

Bom, qual seria a explicação de Haddad sobre o vídeo da música “Baby Shark” ter 15 bilhões de visualizações, sendo que só há 8 bilhões de habitantes no mundo? Seriam os extraterrestres? Esta pergunta fica para Giorgio A. Tsoukalos responder.

É ridículo perceber que este é o nível dos que querem decidir o que é verídico ou não nas redes sociais, censurando tudo aquilo de que não gostam. 

Fernando Haddad não foi corajoso o suficiente nem para colocar a parte em que ele me cita em seus perfis, quanto mais ficar para escutar o que eu tinha para falar. 

Mesmo que não admitam, eles sabem que narrativas não convencem à população que já desaprova em maioria o governo Lula. Por outro lado, a verdade arrasta multidões, e é esse o grande problema para a esquerda.


Nikolas Ferreira - Foto: Isaac Fontana/EFE – Gazeta do Povo


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