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A tortura dos filhos de mães presas do 8 de janeiro esquecidos pelo STF

A tortura dos filhos de mães presas do 8 de janeiro esquecidos pelo STF ( Vídeo☝☝) 

Nesta edição de Falando Abertamente, a comentarista Cristina Graeml aborda a barbárie judiciária cometida pela Procuradoria-Geral da República (PGR) e pelo Supremo Tribunal Federal (STF) contra mães solos presas após os atos do 8 de janeiro.

Diversas crianças são vítimas nessa história e sofrem todo tipo de tortura, desde a psicológica até a da falta de sustento. Com raras exceções, a maior parte dos presos foi condenada sem provas, o que contraria as leis brasileiras que estabelecem a inocência do acusado até que se prove o contrário.

Das 9 mães de menores condenadas pela Suprema Corte, sete ainda estão em presídios, uma está em prisão domiciliar (a cabeleireira Débora Rodrigues) e outra ainda pode ser levada à prisão.

Todas são acusadas de tentar dar um golpe de estado, apesar de nenhuma delas ter experiência com armas, saber usá-las ou possuir antecedentes criminais. No dia 8 de janeiro, essas mulheres portavam, no máximo, bandeiras, garrafinhas d'água, telefone celular e, no caso de Débora Rodrigues, um batom.

Um claro desrespeito à legislação, já que as leis brasileiras, como o Artigo 117 da Lei de Execuções Penais e o Artigo 5º da Constituição Brasileira, preveem que mães de crianças pequenas, mesmo condenadas, podem cumprir prisão domiciliar. Além de outras prerrogativas legais nacionais e internacionais que garantem direitos a essa mães e a esses filhos.

Assista ao comentário de Cristina Graeml e conheça os nomes, as histórias e a situação em que vivem mães e crianças do 8 de janeiro. Um chamado para que a sociedade não normalize e não esqueça dessas pessoas, vítimas da tirania da toga em que vive o Brasil.


Cristina Graeml – Gazeta do Povo


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