A operação Martelo da Meia-Noite trouxe
o governo americano de Donald Trump para o conflito no Irã, mas de uma maneira
precisa: destruindo com grande habilidade instalações nucleares que Israel não
tinha condições de fazer. Somente os B-2 stealths com suas bombas de 14
toneladas poderiam perfurar o solo e impactar diretamente o bunker nuclear dos
aiatolás.
Em sua fala para comemorar a operação
contra o Irã, o presidente Trump não deixou de fora Deus. A clareza moral de
que o mundo vive uma luta entre civilizações e que o Ocidente não precisa se
desculpar por sua superioridade é uma mudança bastante desejável das posturas
democratas anteriores. O Ocidente tem um xerife, e isso é importante. Mais: um
xerife com coragem de agir, de buscar a paz pela força.
“Trump voltou a falar grosso, mostrou
que limites devem ser respeitados, e por mais que a meta não seja mudança de
regime no Irã, nem o presidente está mais descartando essa possibilidade”
O alinhamento pleno demonstrado com o
primeiro-ministro israelense Benjamin Netanyahu é muito alvissareiro também.
Israel vem se defendendo sozinho do maior "bully" da região, um
regime nefasto que desestabiliza o Oriente Médio e financia o terrorismo no
mundo. Que Trump trate Israel como grande parceiro é algo crucial nas chances
da civilização judaico-cristã prosperar.
Trump prometeu não se envolver em
guerras com soldados, mas não foi o que ele fez até aqui, por mais que o futuro
seja indefinido. Trump tem sido consistente ao afirmar, há décadas, que o Irã
não pode ter e não terá bomba atômica. O Trump isolacionista e pacifista não
existe, é uma interpretação equivocada de alguns do MAGA. Ele é pragmático,
coloca os interesses da América em primeiro lugar, mas isso não significa virar
as costas para o mundo.
Desfazer as lambanças deixadas pelos
democratas Jimmy Carter, Barack Obama e Joe Biden tem sido sua missão. Carter
permitiu a revolução dos aiatolás, Obama achou que compraria a paz e Biden foi
um senil. Trump voltou a falar grosso, mostrou que limites devem ser
respeitados, e por mais que a meta não seja mudança de regime no Irã, nem o
presidente está mais descartando essa possibilidade agora. E seria uma chance
de paz na região derrubar os xiitas.
Enquanto isso, o Brasil lulista segue
em sua enorme consistência também, defendendo o que não presta há décadas. A
nota oficial do governo, condenando "veementemente" o ataque
americano, só mostra como viramos "eixo do mal" neste governo, cada
vez mais capachos da China e da Rússia. Não custa lembrar que Lula levou o Irã
aos Brics e permitiu que navios sob sanção internacional aportassem em nosso
país. O Brasil hoje é aliado do terror global.
Se Trump assume o papel de xerife do
mundo ao atacar o Irã, na Pax Americana, o Brasil lulista assume de vez o papel
de vilão, ao lado dos regimes mais nefastos do planeta.