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O desespero tucano e a torcida pela volta do teatro das tesouras

O desespero tucano e a torcida pela volta do teatro das tesouras

Tucanos odeiam Bolsonaro. Não é para menos: depois de um longo período reinando absolutos como a "direita antipetista", agora precisam enfrentar uma direita conservadora de verdade, que colocou fim ao teatro das tesouras. No afã de resgatar o conceito da "direita permitida", esses esquerdistas atacam o bolsonarismo diariamente.


Basta acompanhar os editoriais do Estadão, jornal tucano por excelência, para verificar o esforço contínuo da turma. No editorial de hoje, o jornal fala da "ruína" de Bolsonaro como chance para a direita: "Tendo ficado claro que o ex-presidente só pensa em si mesmo e está se lixando até para aliados, cabe aos verdadeiros conservadores abjurar o clã que lesa o Brasil para se safar da Justiça".


Quem seriam esses "verdadeiros conservadores"? Ciro Gomes, quem sabe?! Afinal, Ciro, metamorfose ambulante, já se reposicionou como "centro-direita" para preparar o teatro mequetrefe. No mais, as conversas vazadas mostram o contrário do que diz o jornal: um ex-presidente preocupado com os presos políticos, não apenas com seu destino pessoal.


Foi como quando divulgaram aquela fatídica reunião ministerial achando que desgastariam Jair Bolsonaro após as denúncias de Sergio Moro. O que se viu ali foi o oposto: um presidente sincero e disposto a cobrar de seus ministros o compromisso de campanha, colocando o povo como prioridade. O tiro saiu pela culatra.


Bolsonaro não é perfeito. Ninguém é. Mas seu compromisso com o povo brasileiro é real e isso salta aos olhos, além de colocá-lo como um político diferenciado em meio a tantos abutres egoístas. Jornais como o Estadão não reconhecem isso, pois odeiam Bolsonaro de forma patológica. Eis a conclusão do editorial:


"É de justiça reconhecer que, no campo da direita, já há quem se movimente pela construção de uma alternativa política democrática ao governo Lula da Silva, considerando que Bolsonaro é um zumbi político. Que assim seja, pois o Brasil não pode seguir refém de uma família que intoxica o destino nacional com sua desgraça particular."


Isso é torcida, não análise. Afinal, Bolsonaro ainda é o principal cabo eleitoral do país. Ele tem os votos, não os nomes de "direita" que o jornal tucano adoraria ver na disputa contra Lula. Quanto à "desgraça particular", o jornal ignora que Bolsonaro vem sendo perseguido de forma implacável por um sistema corrupto que abusa do poder. O "crime" de Bolsonaro foi não se vender a esses "monstros do pântano".



Rodrigo Constantino - (Foto: Joédson Alves/EFE) - Gazeta do Povo


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