No Nepal, a Geração Z se revoltou. Jovens que cresceram no mundo digital, quando o governo bloqueou as redes, não se calaram: resistiram, invadiram o parlamento, incendiaram a residência do chefe de governo — onde a primeira-dama acabou morrendo —, atacaram a sede da Suprema Corte e enfrentaram uma repressão que deixou muitos mortos. O que se viu foi uma geração mais bem informada, que não se deixa domesticar por uma ou duas emissoras de televisão, mas busca saber o que realmente acontece, sem se submeter ao “isso pode, isso não pode” imposto pelo poder.
Enquanto isso, em Israel, um ataque do Hamas deixou mortos e feridos. Militantes metralharam pessoas em uma parada de ônibus, matando seis. Eu vi algo parecido em Buenos Aires, quando a guerrilha esquerdista fazia o mesmo para espalhar terror. Mas os israelenses não se intimidaram: no dia seguinte, um ataque aéreo cirúrgico, em Doha — capital do Catar, onde estava reunida a cúpula do Hamas —, eliminou cinco de seus líderes.
Estados Unidos: Nos Estados Unidos, a porta-voz da Casa Branca declarou que o governo Trump usará todos os meios econômicos e militares para garantir a liberdade de expressão, fundamental para o Brasil. Aqui, porém, vive-se um momento preocupante: prisões e julgamentos vêm sendo usados para intimidar manifestações, limitando a liberdade de opinião e o direito de protesto — pilares da democracia. Afinal, o poder emana do povo, que é a instância suprema, o verdadeiro detentor da vontade soberana. É o povo que autoriza, pelo voto, a criação de uma Constituição, e ela deve ser respeitada. Quando a Constituição, as liberdades, o devido processo legal, o amplo direito de defesa, o juiz natural e princípios como o “na dúvida, pró réu” deixam de ser observados, a própria democracia é ameaçada.
Na Colômbia, o presidente esquerdista Gustavo Petro propôs legalizar a cocaína, argumentando que o combate à coca está devastando a Amazônia. Para ele, liberar cocaína, maconha e todas as drogas seria uma solução para preservar a floresta — um raciocínio simplista que, na prática, condenaria a população à escravidão química. Situação parecida ocorreu no Nepal, onde um governo marxista-comunista acreditou que calar a voz digital do povo seria simples. Não foi. A juventude se rebelou.
Fraude na Previdência: Por fim, surge um escândalo no Brasil de proporçõ alarmantes. A fraude contra milhões de idosos da Previdência, que já era gravíssima, empalidece diante de uma nova revelação. O senador Izalci Lucas questionou o ex-ministro da Previdência Carlos Lopes se ele sabia que meio milhão de crianças com esquizofrenia, síndrome de Down, paralisia cerebral e atrofia muscular tiveram seus nomes usados para a contratação de empréstimos consignados. É uma fraude gigantesca, cometida dentro do próprio Estado brasileiro, por meio do INSS. Um crime de tamanha crueldade que, ao que tudo indica, supera o Mensalão e a Lava Jato.
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