Bolsonaro
sobre reeleição: "Não teremos mais FHC, Lula, Dilma". O presidente
garantiu que sempre disse que abriria mão da reeleição apenas se uma boa
reforma política fosse feita. Segundo ele, tudo indica que isso não acontecerá
Durante café
da manhã com jornalistas da imprensa estrangeira nesta sexta-feira (19/7), o
presidente Jair Bolsonaro comentou sobre uma possível corrida à reeleição em
2022. "Sempre falei durante a campanha: se for feito uma boa reforma
política, diminuindo o número de parlamentares federais, estaduais, municipais,
entre outras, eu abro mão da reeleição", disse.
Mas, segundo
ele, como essa reforma depende do parlamento, tudo indica que ela não
acontecerá. "Não estou mudando meu posicionamento da campanha",
argumentou, ao fazer referência a uma fala em outubro do ano passado, na qual
afirmou que acabaria com o "instituto da reeleição", conforme
noticiou o Estadão, à época.
Além disso,
Bolsonaro afirmou que é a primeira vez que um presidente da República "está
buscando cumprir com todas as forças o que prometeu durante a campanha".
"Se Deus quiser, se der tudo certo, uma política semelhante a minha
continuará presente no Brasil de forma eterna. Não teremos mais pessoas como
Fernando Henrique Cardoso, Lula, Dilma, entre outros governando o Brasil. O
povo entendeu que essas pessoas não representavam o interesse do seu
país", afirmou.
Encontro: O presidente se reuniu com a imprensa estrangeira pela
manhã desta sexta-feira (19/7) e transmitiu o encontro durante uma live no
Facebook. Durante o encontro, o presidente abordou questões como o ministro da
Justiça Sérgio Moro, liberdade de imprensa, a mudança dos likes no
Instagram, meio ambiente, e também pobreza e fome no Brasil. "Falar
que se passa fome no Brasil é uma grande mentira", disse ao ser
questionado sobre políticas do governo no combate à fome.
Deborah Fortuna - (foto: Mauro
Pimentel/AFP) – Correio Braziliense
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