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Um semestre promissor


Um semestre promissor


Certa vez, lendo Bernard Shaw, coloquei o marca-texto nesta frase: “ É impossível haver progresso sem mudança. E quem não consegue mudar a si mesmo, não muda coisa alguma”. Fiquei a pensar no quanto esse “mudar a si mesmo” não deve englobar simplesmente mudar. Mudar se necessário. Mudar para melhorar. Mudar para progredir. Mudar para alcançar os objetivos que, na atual conjuntura, se tornam indispensáveis e prementes.

Mudamos, então, para sermos melhores, mais dispostos e abertos a tudo o que, com nossa contribuição e vontade ferrenha, poderemos alcançar a plenitude, em todas as áreas. Me esbarro, então, em Dwight Eisenhower, o seríssimo ex-presidente dos Estados Unidos da América: “O que conta não é, necessariamente, o tamanho do cachorro na briga e sim, o tamanho da briga no cachorro!”

Nunca vi pensamento mais apropriado para a situação atual, em nosso país. Precisamos, com urgência, começar um trabalho de reforço positivo, de torcida e vontade para que tudo dê certo, para que os cidadãos consigam viver em paz e se concentrar somente no caminho que nos conduza para frente e para o alto, e deixar de ficar pesando e medindo “o tamanho no cachorro na briga”.

Por isso, o que eu mais gosto de fazer e de alardear, é o que estão fazendo pelo bem da comunidade, sem medir e sem pesar se que está fazendo é quem mereceu meu voto ou não. O importante agora é fazer e cabe a nós reconhecer, aplaudir, valorizar e, porque não, pedir mais.

Por isso publiquei, como podem ver acima, a arte com o gráfico que nos mostra o balanço do primeiro semestre, da Secretaria de Estado de Segurança Pública do Distrito Federal. Nele, podemos observar muitas quedas: de homicídios; de crimes contra o patrimônio; de crimes, além de 31 delegacias do DF, que agora funcionam 24h, e mais a apreensão de 1 tonelada de droga que, naturalmente, soltas por aí, se tornariam mais um grande problema para a comunidade, uma ameaça para os jovens, se infiltrando pelas portas das escolas.

Brigadeiro Antônio Lorenzo
É o menor número de vítimas, deste mês, desde 2008. O índice de lesão corporal seguida de morte também caiu. Foram três casos nos primeiros seis meses, metade em relação ao mesmo recorde do ano passado.

Como todos podem ver, isso é deixar de lado a polêmica sobre “o tamanho do cachorro na briga”, arregaçar as mangas e… trabalhar!

O tempo é implacável. Voa.

O chefe da Assessoria de Comunicação Social da Secretaria de Estado de Segurança Pública do Distrito Federal, brigadeiro Antonio Lorenzo (foto), nos informa, que “O órgão ainda lançou, nos primeiros meses do ano, a campanha MetaaColher, que convida a sociedade a repensar a máxima “Em briga de marido e mulher não se mete a colher”.

“O projeto busca expor o papel de responsabilidade de cada cidadão como engrenagem importante na cruzada contra o feminicídio. O objetivo é causar impacto de médio a longo prazo no número de denúncias, divulgando os esforços empreendidos pela Secretaria de Segurança Pública e suas Forças como forma de prevenção a casos desse tipo de crime”.

Um exemplo é o Estudo inédito que traça o raios X do crime no DF, e no Brasil, elaborado pela SSP/DF. O relatório chamou atenção da Secretaria Nacional de Segurança Pública, onde já foi apresentado para análise de ampliação dessas estatísticas para todo o país.

Notícias boas de dar. Quanto a nós, vamos deixar ideologias, simpatias e antipatias partidárias de lado e, por favor vamos pensar grande. Bem grande!

Vamos praticar o que, em psicologia se chama Reforço Positivo e torcer, isso sim, para que tudo dê certo.

Este é o melhor caminho a seguir. É vencer e vencer os obstáculos.

Jane Godoy – Coluna 360 Graus -  Correio Braziliense

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