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Brasília precisa mais de bons exemplos do que de leis

Brasília precisa mais de bons exemplos do que de leis

*Por Circe Cunha

 Se os políticos falassem apenas por suas atitudes, afirma o filósofo de Mondubim, por certo muitos deles seriam varridos do cenário nacional e da história do país. Um ano após o início da atual legislatura na Câmara Legislativa, o Instituto Exata de Opinião Pública revelou, por meio de pesquisa, que sete em cada 10 brasilienses se declaravam decepcionados com os deputados distritais. A sondagem mostrou que nada menos que 69,5% dos moradores da capital da República se diziam contrariados e desiludidos com a sequência de escândalos que recaiam sobre os políticos locais e a instituição. O motivo para tamanha contrariedade da população estava no fato de a Câmara Legislativa não usar de suas principais atribuições, particularmente quanto à fiscalização sobre os gastos excessivos do Executivo.    Outro ponto que merecia reprovação dos entrevistados, na ocasião, era a gastança observada no Legislativo local. De acordo com a maioria ouvida, havia um desperdício acentuado de recursos públicos.

Os entrevistados apontavam para a necessidade de economia nos gastos e citavam as verbas de gabinete e indenizatória como exemplos de gastos exorbitantes que deveriam cessar de imediato. Para os brasilienses, mais importante do que legislar, apresentando projetos e leis, era economizar o dinheiro público e afastar para bem longe de casos de corrupção.

Acima de tudo, o que os eleitores expressaram na pesquisa foi a importância fundamental da postura ética de cada um no exercício do mandato. Com a aproximação das eleições e término dessa legislatura, o balanço geral feito por muitos analistas indica que as eleições que se avizinham será uma das mais difíceis de toda a história da Câmara Legislativa, com a previsão de que possam ocorrer altos índices de renovação, da ordem de 70%. Isso se as urnas funcionarem com precisão.

Para os eleitores, os seguidos casos de malversação do dinheiro público, o pouco empenho do distritais em cortar despesas internas, conforme desejo expresso em campanhas pela maioria dos brasilienses, mostram que os atuais membros dessa legislatura não merecem ser reconduzidos ao cargo. Na opinião deles, a redução em 40% da verba indenizatória não passou de uma manobra astuta para ludibriar a população. As constantes faltas de quórum em importantes discussões de interesse da população foi outro fator que pesou na opinião negativa da população.

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A frase que foi pronunciada
“A UnB é um inferno para quem quer estudar.”

(Leitor devidamente identificado.)

Multas»Agora, neste mês, os motoristas inventaram faixas que não existem para estacionar na festa da Igrejinha. Um prato cheio para o Detran e a PM.

Arte»A delicadeza da Sra. Yamane ao fazer cartões postais com flores secas é de impressionar. Veja as fotos no blog do Ari Cunha: 

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(*) Circe Cunha – Coluna “Visto, lido e ouvido” – Ari Cunha – Correio Braziliense – Foto: Felipe Menezes - Ilustração: Blog - Google


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